terça-feira, 14 de junho de 2011

Vulnerável

Sistema em pane. Entre discos rígidos e vinis, uma cláusula para a música. Vírus.
Um pouco de café; e a chuva lá fora; e um quê de azul que sobrevive em mim; e ainda o outro lado de Júpiter fazendo minha boa expressão nos últimos dias.
 Papéis ocupando meu espaço na cama expulsam-me para a rede, mesmo nas noites frias. E, por mais que não pareça, a rede é tão grande... No embalo para o sono, dentro de mim, um silêncio ofegante, cheio de mãos que me tocam e fecham meus olhos para mais um sonho com Sandman.
No beco, entre meu quarto e um muro sujo que já ouviu muita coisa no seu poder em gigas, mais papéis descartados que tocam músicas de ninar para mais uma roda-punk.
Carregando... Erro!
Sujeira no disco, no quarto e fora dele. Não há formatação para uma máquina humana que respira medo. E, embora o outro lado de Júpiter faça parte da visão desse ponto referencial que sou eu, há sempre o medo de que a rotação mostre um coringa rasgado em decepções.

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