terça-feira, 24 de maio de 2011


Um texto breve para um sentimento mais breve ainda



O amor é como a fé: nada o força [1].
É assim que sentimos e nos tornamos conscientes do fato de amarmos até mesmo àquilo ou a quem fugia às regras, às nossas próprias regras, no sentido de sequer sabermos o porquê da existência do próprio sentimento e do jogo que armamos para conter seu nascimento. Tão outro e tão apaixonante: Isso poderia valer para todos!
Fé não se explica. Amor também não. E a nossa própria consciência também, às vezes, nos foge à compreensão. Só nos sentimos crentes e amantes e conscientes... mesmo quando a insanidade parece a melhor explicação.


[1] Frase original de Schopenhauer: “A Fé é como o amor: nada o força”.

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